Sete dias com Marilyn
Por
Caroline Moreira
O nome
de Marilyn Monroe sempre recorda a imagem da loura impecavelmente linda com uma
silhueta invejável, embora a moça que pareça a todos, uma deusa, seja na
verdade uma mulher frágil com uma personalidade complicada. Isso é o que
podemos observar em Sete Dias com Marilyn.
Foi lançado em 27 de abril de 2012 e dirigido por Simon
Curtis, a história em si não possui nada demais: uma atriz em lua de mel que
quando o noivo deixa o país, se envolve, de certa forma, emocionalmente com um
assistente, exceto pelo fato de mostrar as várias facetas da sensualíssima
Monroe - suas crises, seus problemas e, sobretudo, sua insegurança.
As pessoas podem se perguntar: afinal, o que havia de tão
espetacular nela? Mulheres bonitas estão espalhadas por quaisquer lugares e
Jane Russel era o verdadeiro vulcão sexual na década de 50, o que torna a
pergunta difícil de responder. Ela tinha sentimentos confusos, vulnerabilidade
e usava drogas em grande quantidade, embora no início, foram prescritas para
diminuir a insônia, causadas pelos ataques de pânico e ansiedade.
A estrela
até os dias de hoje, mantém-se como a mulher sexy e o mais perto da perfeição,
no entanto, sua autoestima era
extremamente baixa, o que piorava toda a situação. Ela tinha medo da
loucura e de acabar sozinha, dizia ser infeliz no amor já que nunca foi feliz
em nenhum de seus casamentos.
O filme é interessante visto que
se pode conhecer uma fração do que realmente ela é, embora nunca saibamos o que
ela era completamente. Incrivelmente, ela pôs se nua em alguns filmes e neste,
parece que sua alma está totalmente despida e grita por atenção, no entanto, para
esse tipo de nudez nem todos estão aptos para entender.
Colin Clark e Michelle Williams
formam uma impressionante dupla, já que ele guia a narrativa e ela consegue
expressar a vida embaralhada da atriz longe das câmeras. Para complementar, o
filme ainda conta com Emma Watson (Harry Potter), e não deixa a desejar, além
de sugerir uma reflexão sobre a profundidade de Marilyn. Até porque a sua
instabilidade emocional e intensidade remetem ao Transtorno de Personalidade
Limítrofe, mais conhecido como Borderline.
Para saber mais sobre o transtorno que ela possuía: